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Estado

MS: Lista prevê 348 cirurgias “antibullying” para reparação de orelhas e mamas

LUIS VILELA

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Foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) a distribuição das cirurgias eletivas e exames diagnósticos que serão realizados por meio do programa MS Saúde – Mais Saúde, Menos Fila, com o intuito de reduzir longas esperas por esses procedimentos em cidades de Mato Grosso do Sul.

Entre elas, estão as cirurgias reparadoras nas orelhas e nas mamas, que geraram polêmica ao serem relacionadas, em parte, à estratégia antibullying nas escolas entre crianças e adolescentes.

Os procedimentos são denominados tecnicamente como tratamento cirúrgico não estético da orelha (264), plástica mamária masculina (84) e cirurgia mamária feminina não estética (sem adesões). Somadas as quantidades deles demandadas no Estado por meio do MS Saúde, o total é de 348.

A abordagem sobre reparar orelhas e mamas para que os alunos deixem de sofrer bullying provocou questionamentos, considerando que conscientizar sobre a não humilhação das vítimas seria a estratégia mais adequada, na visão de especialistas. O Campo Grande News falou disso aqui.

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Distribuição – A pasta apresentou listas completas com a relação de municípios; instituições de saúde; quais cirurgias e exames serão realizados; quantidade de procedimentos acertados; e valores individuais e gerais a serem pagos.

De acordo com os dados da SES, 32 das 79 cidades do Estado fizeram adesão e serão atendidas com a ação.

Ação será realizada nos municípios que aparecem no mapa (Arte: Thiago Mendes)
Os procedimentos ligados à oftalmologia serão os mais ofertados. Segundo a secretaria destacou em um dos itens de resolução em que traz as listas, serão 11.133 os realizados para atender demanda reprimida na área.

Quanto às instituições de saúde que deverão prestar atendimento por meio do programa estadual, serão 58 no Estado, no total. São hospitais, centros de especialidades médicas, clínicas, entre outros.

A Capital concentra o maior número de unidades listadas para realizar cirurgias e exames, que serão seis: a Santa Casa de Campo Grande; o Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian); o Hospital São Julião; Hospital Regional de Mato Grosso do Sul; o Hospital de Câncer e o Hospital Adventista do Pênfigo,

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Satisfação – Ainda na resolução divulgada, a SES estabelece que fará pesquisa de satisfação entre os pacientes atendidos pelo programa estadual.

Já a produtividade das instituições de saúde e profissionais será avaliada com relatórios mensais, que cada prefeitura deverá enviar detalhando informações sobre os procedimentos já realizados.

Lista completa – A resolução da SES, que distribui os procedimentos conforme os municípios que aderiram ao programa e suas instituições, pode ser lida na íntegra nas páginas 22 e 75 da edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Estado, clicando aqui.

O programa – O MS Saúde compõe investimento total de R$ 52 milhões para realizar um mutirão de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades e 42,5 mil em exames em Mato Grosso do Sul, de acordo com informações do Governo do Estado – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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Luís Vilela é jornalista formado pela UNIDERP Campo Grande (MS), atual em veículos de imprensa como Jornal O Estado de MS, rádio CBN Campo Grande, Jornal Tribuna Livre, Rádio Difusora e Rádio VALE FM. Vencedor de premios de Jornalismo FAMASUL e OCB/MS.

Agro

Iagro alerta produtores para onde de frio em MS

LUIS VILELA

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Uma onda de frio intenso atingirá  o Estado durante a semana. Os termômetros podem chegar a próximo de zero grau em algumas localidades, conforme análise dos técnicos do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Semadesc. Diante disso, a Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal), também vinculada à Semadesc, alerta para os riscos da hipotermia que tem matado milhares de cabeças de gado nos anos anteriores.

✅ A hipotermia é causada pela exposição prolongada a baixas temperaturas, especialmente em animais debilitados ou mal-nutridos, alerta a Iagro em Nota Técnica. A falta de suplementação alimentar adequada, a ausência de abrigos contra intempéries, além de aspectos relacionados à idade, raça e localização dos animais na propriedade são fatores que agravam a situação.

✅ No ano passado a hipotermia matou mais de 3 mil bovinos em 38 ocorrências registradas em 14 municípios. Em 2023 morreram pelo mesmo motivo 2.725 bovinos em fazendas de Mato Grosso do Sul. O risco, portanto, é real e alguns cuidados devem ser tomados para proteger o rebanho do frio. A colaboração dos produtores é essencial para manter a sanidade do rebanho, garantir a segurança sanitária e alimentar do Estado, bem como preservar a credibilidade do setor produtivo de Mato Grosso do Sul no mercado nacional e internacional.

✅ As medidas preventivas recomendas pela Iagro aos produtores para prevenir da hipotermia são: garantir suplementação alimentar suficiente, especialmente nos períodos secos e durante as frentes frias; providenciar abrigos ou áreas protegidas para minimizar os efeitos de condições climáticas extremas; manter o acompanhamento veterinário regular do rebanho; e seguir rigorosamente o calendário oficial de vacinação e manejo sanitário.

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✅ Em caso de mortalidade anormal de bovinos, a notificação deve ser realizada pelos canais oficiais da Iagro.

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Cidade

Fenômeno, rastro de fogo é visto no céu de Campo Grande

LUIS VILELA

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campo grande news

Forte clarão chamou a atenção dos moradores de Campo Grande na noite desta sexta-feira (20). O fenômeno, registrado em vídeos e divulgado nas redes sociais, aconteceu por volta das 19h30 e foi causado pela reentrada de lixo espacial na atmosfera.

A informação foi confirmada pelo professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Hamilton Correa. Segundo o físico, a situação não foge da normalidade. “Trata-se de detrito espacial, comumente chamado de lixo espacial. Acredito. O aspecto é semelhante a outras quedas do mesmo tipo, como a avistada no Nordeste a um ano. Quando o traçado da queima atravessa o céu, normalmente é detrito”, discorre.

O brilho intenso foi visto em diferentes bairros e gerou especulações sobre a possibilidade de um meteoro ou até um míssil. A Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) informou que o objeto era provavelmente um fragmento de foguete, ainda em processo de identificação.

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Conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), lixo espacial é formado por peças de foguetes, satélites desativados e outros materiais que ficam orbitando a Terra sem qualquer função. Esses objetos são atraídos pela gravidade, entram na atmosfera e se incendeiam por causa do atrito com o ar, formando clarões no céu.

A rede responsável pelo monitoramento do céu explicou que esse tipo de ocorrência é comum e geralmente não representa perigo, porque a maior parte dos detritos se desintegra antes de atingir o solo. O fenômeno observado nesta sexta teve características típicas desse processo.

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Cidade

João Henrique propõe Programa para garantir saúde integral e detecção precoce de deficiências desde a concepção

LUIS VILELA

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Foi apresentado nesta quinta-feira (12.06), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o projeto de lei número 00148/2025, de autoria do deputado estadual João Henrique (PL/MS), que institui as diretrizes do Programa Estadual de Acompanhamento Integral de Saúde e Detecção Precoce de Deficiências – “1000 Dias”.

 

A proposta tem como objetivo principal garantir atenção integral à saúde materno-infantil, desde a concepção até os dois anos de idade da criança, com ênfase na detecção precoce de condições como o autismo, síndromes cromossômicas e outras deficiências que impactam diretamente o desenvolvimento infantil.

 

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O projeto se fundamenta em uma das maiores descobertas da medicina e da neurociência moderna: os primeiros mil dias de vida – que compreendem a gestação (desde a concepção) e os dois primeiros anos após o nascimento. Esse período é determinante para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social do ser humano. É nele que o cérebro apresenta sua maior plasticidade e capacidade de adaptação, o que torna essencial a presença de estímulos adequados, nutrição correta e, sobretudo, o acompanhamento especializado.

 

“Cada dia que passa surgem novos diagnósticos, novas síndromes e mais casos. Quanto mais cedo uma condição como o autismo é detectada, maiores são as chances de a criança ter uma vida assistida e de alcançar seu pleno potencial de desenvolvimento. A ciência já demonstrou que intervenções precoces podem mudar o destino de uma criança. Nosso dever, enquanto legisladores, é criar as condições legais para que o Estado esteja presente desde o primeiro dia da vida, garantindo um futuro com mais saúde e dignidade”, afirmou o deputado João Henrique.

 

Mais agilidade nos atendimentos da rede pública

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O PL “Programa 1000 Dias” chega em um contexto urgente. Em Mato Grosso do Sul, o Censo Demográfico de 2022 do IBGE, divulgado em maio de 2025, registrou 174,8 mil pessoas com deficiência, das quais cerca de 29 mil foram diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,1% da população do estado. O mesmo levantamento mostra que quase 100 mil pessoas com deficiência no MS não concluíram sequer o ensino fundamental, revelando um cenário de exclusão social e educacional.

 

Além disso, a rede pública enfrenta desafios que impactam diretamente no diagnóstico precoce. Em Campo Grande, mães de crianças autistas relatam demora excessiva em mutirões de saúde mental, com crianças esperando de 6h às 14h para serem atendidas, enfrentando calor, desidratação e estresse — situações que tornam ainda mais urgente a estruturação de políticas públicas que garantam acolhimento e eficiência.

 

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O projeto propõe tornar os atendimentos na rede pública mais ágeis e eficazes, garantindo que o diagnóstico — inclusive de TEA e síndromes genéticas — aconteça no menor tempo possível, minimizando riscos e melhorando as chances de desenvolvimento pleno.

 

Integrando saúde, educação e assistência social, o projeto orienta o Estado a agir com mais eficiência, assistência e humanidade desde a concepção até os 2 anos de idade — fase em que todo cuidado conta.

 

Entre as ações previstas no programa estão:

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  • Protocolos de triagem regular de crianças desde a gestação (pré-natal) até os 2 anos;
  • Capacitação permanente dos profissionais da atenção primária;
  • Registro e acompanhamento integrado de dados sobre o desenvolvimento infantil;
  • Apoio psicológico e social às famílias;
  • Encaminhamentos ágeis para atendimento especializado.

 

Intersetorialidade e impacto social

 

O Programa 1000 Dias propõe uma atuação intersetorial, envolvendo as áreas da saúde, educação e assistência social, com ações como triagens regulares, apoio psicológico às famílias, capacitação de profissionais, oferta de terapias e monitoramento contínuo do desenvolvimento infantil.

 

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Também prevê a criação de protocolos específicos para a detecção e intervenção precoce em casos suspeitos de autismo, atrasos no desenvolvimento e deficiências de origem genética, neurológica ou comportamental.

 

A proposta valoriza ainda o apoio à parentalidade, oferecendo orientação a mães, pais e cuidadores sobre temas como alimentação, estímulo precoce e sinais de alerta no desenvolvimento infantil.

 

Base legal e evidências científicas

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Além de se apoiar nas mais recentes evidências científicas e nas melhores práticas internacionais, o projeto se ancora em dispositivos legais como a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei da Primeira Infância, que garantem o direito das crianças à vida, à saúde e ao desenvolvimento integral, com prioridade absoluta por parte do Estado e da sociedade.

 

“O que estamos propondo não é a criação de uma nova estrutura de governo, mas sim um marco legal que organize e fortaleça ações já previstas, garantindo mais eficiência, integração entre áreas e resultados concretos para nossas crianças”, acrescentou o parlamentar.

 

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Por que os primeiros mil dias?

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), investir na primeira infância é uma das estratégias mais eficazes para romper ciclos de pobreza, melhorar o desempenho escolar e garantir uma vida adulta mais saudável e produtiva.

 

A detecção precoce de condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiências intelectuais, sensoriais ou síndromes cromossômicas permite que intervenções terapêuticas comecem em uma fase crucial do desenvolvimento, potencializando os resultados a longo prazo e proporcionando maior qualidade de vida às crianças e suas famílias.

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Tramitação

 

O Projeto de Lei agora segue para análise das comissões temáticas da Casa de Leis. O deputado João Henrique espera contar com o apoio dos colegas parlamentares para que a matéria avance com celeridade. “Cuidar da primeira infância é cuidar do futuro do nosso estado. O Programa 1000 Dias é uma proposta séria, embasada e, acima de tudo, humana”, conclui João Henrique.

 

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