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Agro

Débitos de produtores e empresários com Iagro e Imasul podem ser renegociados com desconto e parcelamento

LUIS VILELA

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O Governo do Estado lançou condições especiais para produtores rurais e empresas quitarem ou parcelarem débitos relacionados e multas aplicadas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e o Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul), com redução de até 45% no valor das penalidades e descontos nos juros de mora. O prazo para adesão vai até 30 de dezembro de 2025.

De acordo com o texto de decreto publicado pelo Governo do Estado, os produtores ou empresários poderão optar pelo pagamento à vista, em parcela única, com redução de 45% sobre o valor atualizado da multa e 40% dos juros, ou parcelar o débito em até 60 vezes, com descontos progressivos conforme o número de parcelas.

O programa contempla multas sanitárias aplicadas pela Iagro, referentes à defesa sanitária animal, vegetal e inspeção de produtos e subprodutos de origem animal e multas ambientais simples, aplicadas pelo Imasul por infrações à legislação ambiental estadual.

De acordo com o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, o Refis traz uma oportunidade ao produtor de regularizar a sua situação perante a Iagro, no que se refere a multas, multa sanitária de inspeção, inscrito ou não na dívida ativa. “A campanha traz um desconto bastante expressivo e inclusive ele equacionado acima da forma de pagamento, pode ser parcelado até em 60 vezes. Então, esta é uma grande oportunidade para o produtor para regularizar sua situação perante a Iagro e manter sua situação em dia em relação a essa questão”, salientou.

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Os interessados devem procurar o órgão credor, seja o Iagro ou o Imasul, para formalizar a adesão e realizar o pagamento à vista ou da primeira parcela até 30 de dezembro de 2025. Nos casos em que o débito já esteja inscrito em dívida ativa, o pedido deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MS).

O valor mínimo de cada parcela é de 10 UFERMS (Unidades Fiscais Estaduais de Referência), e o atraso superior a 60 dias no pagamento de qualquer parcela implica o rompimento do acordo e perda dos descontos concedidos.

“Essa é uma excelente oportunidade para os produtores e empresários regularizarem sua situação junto aos órgãos ambientais e sanitários, garantindo segurança jurídica e evitando o acúmulo de encargos”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

Os recursos arrecadados com a renegociação serão destinados aos fundos estaduais:
REFASA – Reserva Financeira para Ações de Defesa Sanitária Animal (Iagro);
PROCLIMA – Fundo Estadual de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Imasul);

Para mais informações e adesão, os produtores podem procurar as unidades da Iagro e Imasul em seus municípios, ou acessar os sites institucionais de cada órgão.

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A íntegra do decreto está disponível no Diário Oficial nº 11.989, de 7 de novembro de 2025, página 3, garantindo transparência e acesso público ao conteúdo normativo.

 

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Luís Vilela é jornalista formado pela UNIDERP Campo Grande (MS), atual em veículos de imprensa como Jornal O Estado de MS, rádio CBN Campo Grande, Jornal Tribuna Livre, Rádio Difusora e Rádio VALE FM. Vencedor de premios de Jornalismo FAMASUL e OCB/MS.

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Agro

Imasul concede Licença Prévia para implantação de ramal ferroviário da Arauco em Inocência

LUIS VILELA

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O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) concedeu a Licença Prévia que autoriza a Arauco Celulose do Brasil S.A. a avançar com a implantação do ramal ferroviário que atenderá o complexo industrial da empresa em Inocência. A licença, válida até 12 de novembro de 2029, aprova a viabilidade ambiental do empreendimento, considerado estratégico para a logística da nova fábrica de celulose que está sendo construída no município, com investimento total estimado em US$ 4,6 bilhões.

Em abril deste ano, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), autorizou a construção e exploração do ramal ferroviário por um período de 99 anos. O projeto da Arauco prevê a implantação de 48 quilômetros de trilhos, interligando a fábrica de celulose à Malha Norte (Ferrovia Norte Brasil – EF-364), operada pela Rumo Logística. A estimativa é que o novo ramal permita o escoamento anual de até 3,5 milhões de toneladas de celulose, reforçando o papel de Mato Grosso do Sul como principal polo exportador do produto no país.

“Esses investimentos refletem a importância da Malha Norte para o setor de celulose, proporcionando uma solução logística eficiente para o escoamento da produção. Essa é a principal ferrovia de escoamento da celulose do Mato Grosso do Sul”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

O traçado aprovado pelo Imasul inclui uma ponte de 269 metros e dois viadutos (ferroviário e rodoviário), todos situados em Inocência. A licença impõe rigorosas condicionantes ambientais, como a instalação de dispositivos de mitigação de atropelamento de fauna, monitoramento periódico de acidentes com animais silvestres, manejo e translocação de espécies e recomposição das áreas afetadas.

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Marcelo Armôa, Semadesc

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Agro

Paraná proíbe reconstituição de leite em pó importado Escrito por Thiago Pereira

LUIS VILELA

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Nova lei sancionada busca proteger a cadeia leiteira do estado e garantir transparência ao consumidor; com isso, Paraná proíbe reconstituição de leite em pó importado e fortalece produtores locais O Paraná deu um passo decisivo para proteger sua cadeia leiteira e valorizar a produção local. O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou, na última quarta-feira (5), a Lei nº 22.765/2025, que proíbe a reconstituição de leite em pó e outros derivados lácteos importados no estado quando destinados ao consumo alimentar. A nova norma foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Paraná e é considerada uma resposta direta à crescente concorrência desleal dos produtos estrangeiros, que chegam ao mercado brasileiro com custos mais baixos, afetando principalmente os pequenos e médios produtores locais. O que muda com a nova lei que proíbe reconstituição de leite em pó importado Com a sanção da nova legislação, está vetada no estado do Paraná a prática de reidratar leite em pó, soro de leite ou compostos lácteos importados por indústrias, laticínios ou qualquer pessoa jurídica para uso em produtos alimentares. A comercialização direta ao consumidor final segue permitida, desde que os produtos estejam devidamente embalados para o varejo e rotulados conforme as normas da Anvisa.

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Agro

Preços da celulose estão “completamente insustentáveis”, diz Suzano

LUIS VILELA

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CORREIO DO ESTADO

Após 13 meses seguidos de queda no preço, a Suzano, principal produtora de celulose de Mato Grosso do Sul, com fábricas em Três Lagoas e em Ribas do Rio Pardo, emitiu um alerta alarmante ao mercado, dizendo que os preços atuais estão “completamente insustentáveis”, refletindo um desequilíbrio estrutural que ameaça a sobrevivência de parte da indústria.

Em reportagem publicada pelo site Brazil Stock Guide, que destacou as preocupações da maior produtora mundial de celulose de eucalipto, a Suzano diz que de 15% da capacidade global de produção de fibra curta opera hoje abaixo do custo de caixa.

Mas, segundo a empresa, os produtores europeus são os mais mais afetados pela crise. Por conta disso, os executivos da Suzano entendem que  cortes na oferta se tornaram inevitáveis após 13 meses consecutivos de preços inferiores a US$ 600 por tonelada. Desde agosto a empresa já reduziu a produção em cerca de 3,5%, o que equivale a um corte de 450 mil toneladas.

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Em Mato Grosso do Sul, a celulose foi o principal produto na pauta de exportações ao longo dos dez primeiros meses do ano, representando 29,4% de tudo aquilo que o Estado vendeu para outros países.

Na comparação com o ano passado, o volume exportado teve um salto de 57%, passando de 3,71 milhões de toneladas para 5,84 milhões. Porém, o faturamento cresceu apenas 25,6%. Subindo de U$ 2,121 bilhões para U$ 2,665 bilhões.

No ano passado, quando a cotação da celulose já não estava nos melhores patamares, o valor médio da tonelada rendeu 570 dólares aos cofres das três indústrias que atuam no Estado. Neste ano, porém, elas tiveram rendimento médio de apenas 456 dólares.

Por conta desta queda nos preços, as indústrias deixaram de faturar em torno de 666 milhões de dólares, ou algo em torno de R$ 3,6 bilhões na moeda local, nos dez primeiros meses deste ano.

O alerta da Suzano foi feito durante a prestação de contas relativa aos resultados do terceiro trimestre da empresa. E, segundo Leonardo Grimaldi, diretor do negócio de celulose da Suzano, a situação é crítica e “o setor está sangrando há meses”.

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Embora o consumo chinês demonstre sinais de recuperação, o executivo observou que o movimento é gradual e que ainda há espaço para reajustes de cerca de US$ 20 por tonelada nos próximos meses.

A Suzano projeta “ajustes mais significativos do lado da oferta” nos próximos trimestres, diante do avanço dos custos de madeira, de novas restrições ao uso de fibras recicladas na China e da falta de rentabilidade nas fábricas da Europa e da América do Norte.

Mas, mesmo com o cenário adverso, a Suzano informou que continua avançando na redução de custos. O custo caixa caiu 4% no trimestre, para R$ 801 por tonelada, e já está abaixo de R$ 800 no quarto trimestre — o menor nível em anos. Segundo a empresa, o resultado foi impulsionado por menores custos de madeira e energia, ganhos logísticos e economia no uso de insumos químicos.

O novo contrato de fornecimento de madeira com a Eldorado Brasil deve reduzir o custo em 4% por tonelada a partir de 2026, reforçando a meta de manter custos estruturalmente baixos até 2027.

Foco em disciplina financeira
O presidente da Suzano, Beto Abreu, adotou tom cauteloso durante  teleconferência para apresentação dos resultados, afirmando que a estratégia da companhia será “apostar em eficiência e produtividade, e não esperar por um novo ciclo de preços”. A alavancagem subiu levemente para 3,3 vezes o Ebitda, reflexo da queda nas cotações internacionais, mas a dívida líquida permaneceu estável.

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Abreu reiterou que o foco da Suzano no curto prazo será “extrair valor dos investimentos já realizados”, referindo-se às operações em Aracruz (ES), à parceria com a Kimberly-Clark e às unidades de embalagem nos EUA. A empresa não pretende lançar grandes projetos no momento.

Leia mais em: https://correiodoestado.com.br/economia/precos-da-celulose-estao-completamente-insustentaveis-diz-suzano/457240/

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